A Caixa Económica Montepio Geral vai mesmo passar a designar-se Banco Montepio, como o Jornal Económico noticiou na edição impressa do passado dia 28 de setembro. O pedido de registo para a nova marca comercial desta instituição financeira foi requerido no dia 1 de outubro, noticiou o “Negócios”, esta tarde. O Jornal Económico confirmou a noticia através da cópia do pedido de registo comercial da marca, a que teve acesso.
O pedido de registo da marca Banco Montepio foi feito a 1 de outubro e deverá ficar concluído a 31 de dezembro, lê-se no documento.
No dia 27 de setembro de 2018, o presidente da Caixa Económica, Carlos Tavares, num encontro com jornalistas para divulgar os resultados do semestre, anunciou a mudança da designação comercial da instituição até fim do ano. Nesse encontro, o líder da Caixa Económica explicou que a mudança iria abranger a designação comercial, sendo que o nome Caixa Económica Montepio Geral iria ser mantido nos estatutos societários.
A mudança de marca do banco da Associação Mutualista Montepio não era um tema novo. No passado, com José Félix Morgado à frente, o banco ponderava deixar cair o nome Montepio e ficar Caixa Económica, isto porque o Banco de Portugal sugeriu que fosse feita uma distinção de marcas de modo a que os clientes compreendessem facilmente a diferença entre a Caixa Económica Montepio e a Associação Mutualista Montepio Geral, que tem produtos financeiros à venda nos balcões do banco. Sendo que esses produtos mutualistas não estão salvaguardados pelo Fundo de Garantia de Depósitos.
Com Carlos Tavares, o banco reforça a importância do nome Montepio, deixa é cair a designação de Caixa Económica.
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Em março deste ano, no parlamento, o diretor de supervisão prudencial do Banco de Portugal considerou fundamental que os clientes percebam os riscos associados aos produtos da Associação Mutualista Montepio e da Caixa Económica Montepio, mas disse que isso não implicava necessariamente a alteração de marcas. “Não determinámos que necessariamente alterasse a marca, até porque existem determinadas sinergias que importa ponderar”, disse Luís Costa Ferreira, na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.
De acordo com o o documento a que o Económico tefe acesso, o pedido de registo ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial ocorreu a 1 de Outubro, sendo que a publicação formal deste pedido data de 29 de Outubro, tendo sido noticiada esta tarde pelo Eco. Além disso, desde dia 29 de Outubro e até 31 de Dezembro, corre o prazo de oposição possível, em que pode haver espaço para a reclamação por terceiros do registo da insígnia comercial.
(Atualizada)
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