Os bancos têm vindo a avançar com a reestruturação de créditos à habitação nas famílias em dificuldades, tanto por sua iniciativa como a pedido dos clientes. E o Bankinter não é exceção. Ainda assim, o banco garante que o número de pedidos em Portugal é pouco significativo.
“Sim, temos pedidos” de renegociação de crédito à habitação, afirmou Jacobo Díaz, administrador financeiro do grupo Bankinter, na conferência de imprensa para a apresentação de resultados referentes ao primeiro trimestre.
Contudo, realçou o responsável, o “perfil dos nossos clientes é diferente dos outros”. Nesse sentido, o “número de pedidos não é muito relevante” na atividade em Portugal.
https://jornaleconomico.pt/noticias/bankinter-obtem-lucros-de-185-milhoes-de-euros-portugal-contribui-com-43-milhoes-1020239
Além disso, Jacobo Díaz frisou que estes processos integram-se nas renegociações regulares, não havendo o “carimbo” de incumprimento para as famílias.
Sobre a remuneração dos depósitos, o administrador financeiro do Bankinter disse estarem “muito alinhados com o que está a acontecer no mercado em Portugal e a nossa oferta é muito competitiva”. De acordo com María Dolores Dancausa, CEO do Bankinter, “estamos a remunerar pontualmente” em função da relação do cliente com o banco.
O grupo Bankinter lucros de 184,7 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que representa um crescimento de 19,7% face ao mesmo período do ano passado, apesar do pagamento do novo imposto ao sector financeiro em Espanha, no valor de 77 milhões de euros. Para este resultado, a atividade em Portugal contribuiu com 43 milhões de euros.
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