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Barack Obama elogia “heróis que correram em direção ao perigo” no 11 de setembro

“Uma coisa que ficou clara no 11 de setembro, e tem ficado clara desde então, é que a América sempre foi o lar de heróis que correm em direção ao perigo para fazer o que está certo”, apontou Obama.
11 Setembro 2021, 14h01

O antigo presidente norte-americano elogiou esta manhã os “heróis” do 11 de setembro de 2001 e a relembrou as quase três mil vítimas mortais em consequência direta da queda das Torres Gémeas.

“Hoje honramos os quase três mil homens, mulheres e crianças que morreram a 11 de setembro de 2001, e aqueles que perderam a vida em serviço ao nosso país nas duas décadas que se seguiram”, escreveu Barack Obama numa carta publicada no Twitter.

“Hoje reafirmamos o nosso compromisso de manter uma confiança sagrada com as suas famílias – incluindo as crianças que perderam pais, e que demonstraram uma extraordinária resiliência. Mas este aniversário serve também para refletir aquilo que aprendemos nos 20 anos desde essa manhã terrível”, lê-se no Twitter.

O antigo presidente dos Estados Unidos evidencia que a lista de lições a retirar ao longo dos anos é “longa e continua a crescer”. “Uma coisa que ficou clara no 11 de setembro, e tem ficado clara desde então, é que a América sempre foi o lar de heróis que correm em direção ao perigo para fazer o que está certo”, apontou Obama.

O presidente que ocupou o cargo entre 2009 e 2017, assumiu que mais do que as Torres Gémeas a ruir e os destroços nos dias que se seguiram, as imagens que ficou marcadas foram de “bombeiros a correr as escadas acima enquanto outros corriam para baixo”, relembrando ainda os voluntários que decidiram colocar as suas vidas em risco e os homens e mulheres que invadiram os cockpits dos aviões “sabendo que esse seria o seu último ato”.

“Nos últimos 20 anos, vimos a mesma coragem e altruísmo em exibição repetidas várias vezes. Vimos isso há uma década, quando, após anos de persistência, os nossos militares conseguiram parar Osama bin Laden. E estamos a ver isso hoje, nos médicos e enfermeiras, cansados até à exaustão, a fazer o que podem para salvar vidas”, escreveu o 44º presidente americano, numa alusão à pandemia.

“O 11 de setembro lembra-nos de como muitos americanos se oferecem de maneiras extraordinárias – não apenas em momentos de grande crise mas todos os dias. Não vamos esquecer isso e nunca vamos considerá-los como garantidos”, termina a mensagem de Obama no dia em que se assinalam a passagem temporal de 20 anos desde o atentado terrorista aos Estados Unidos.

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