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Barcelona vai vender naming de Camp Nou e doar a totalidade do dinheiro

Inaugurado em 1957 e atualmente com capacidade para 99 mil espetadores, o Camp Nou nunca teve qualquer patrocinador, embora o clube já tenha planeado vender os direitos do estádio a partir da época 2023/24, esperando arrecadar 300 milhões de euros por um contrato de 25 anos.
21 Abril 2020, 15h10

O FC Barcelona vai vender os direitos relativos ao nome (naming) do estádio, o mítico Camp Nou, durante um ano, e o dinheiro arrecadado será doado à luta contra a pandemia da covid-19, anunciou esta terça-feira o bicampeão espanhol de futebol.

“Queremos enviar uma mensagem universal. Pela primeira vez, alguém terá a oportunidade de colocar o seu nome no Camp Nou e as receitas serão para toda a humanidade. Estamos numa situação de emergência. Precisamos de ter uma resposta muito rápida e vamos colocar a nossa joia da coroa ao serviço”, disse o vice-presidente Jordi Cardoner, após uma reunião da direção do clube.

Inaugurado em 1957 e atualmente com capacidade para 99 mil espetadores, o Camp Nou nunca teve qualquer patrocinador, embora o clube já tenha planeado vender os direitos do estádio a partir da época 2023/24, esperando arrecadar 300 milhões de euros por um contrato de 25 anos.

“Esta venda será por apenas um ano e independente do contrato a longo prazo, de 25 anos. Mas se aparecer um patrocinador que queira incluí-lo no contrato a longo prazo, o clube irá avaliar essa proposta”, explicou Cardoner, de 57 anos, que foi infetado pelo novo coronavírus no início de abril e já está curado.

O dirigente catalão acrescentou que a distribuição do dinheiro do ‘naming’ de Camp Nou será decidido pela fundação do clube e pelo próprio patrocinador, com ambos a ficarem responsáveis por metade do valor alcançado.

De acordo com os últimos dados, o país já registou 204.178 casos de pessoas infetadas e 21.282 vítimas mortais, o que faz da Espanha o segundo país em todo o mundo mais atingido pela pandemia, depois dos Estados Unidos e da Itália.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 170 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 558 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 762 pessoas das 21.379 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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