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Bayer vai eliminar 12 mil empregos até 2021

Perto de metade destes postos de trabalho são em serviços administrativos, enquanto 4.100 empregos são na divisão agroquímica, uma consequência direta da ligação à Monsanto, 1.250 são na área da farmacêutica e 1.100 nos medicamentos sem receita.
29 Novembro 2018, 17h13

O grupo alemão Bayer anunciou hoje a supressão de 12 mil empregos em todo o mundo até 2021, na sequência da compra da empresa de pesticidas norte-americana Monsanto.

Perto de metade destes postos de trabalho são em serviços administrativos, enquanto 4.100 empregos são na divisão agroquímica, uma consequência direta da ligação à Monsanto, 1.250 são na área da farmacêutica e 1.100 nos medicamentos sem receita.

Com esta decisão, o grupo farmacêutico e químico reduz em 10% os seus efetivos.

“As mudanças são necessárias e estabelecerão novas bases para a Bayer, permitindo-lhe melhorar o seu desempenho e flexibilidade”, justificou Werner Baumann, líder do grupo.

A empresa alemã gastou este ano 63 mil milhões de dólares (54 mil milhões de euros) com a aquisição da Monsanto, uma empresa norte-americana de pesticidas e organismos geneticamente modificados, que produz em outros o controverso herbicida de glifosato.

Com a aquisição, as atividades da Bayer passaram a incluir a agroquímica e a farmacêutica no centro da sua nova estratégia.

A Bayer também informou que quer deixar a divisão de produtos para a saúde dos animais e de alguns produtos de parafarmácia (cremes solares e tratamento de pés).

Na bolsa de Frankfurt, as ações da Bayer recuavam 0,75% às 16:20 (hora de Lisboa).

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