BBVA regista lucros de 2,618 mil milhões de euros em 2014

O banco espanhol BBVA registou lucros de 2,618 mil milhões de euros em 2014, um crescimento de 25,7% face aos resultados ajustados do ano anterior. “Foi um exercício difícil, mas muito bom, caracterizado pelo crescimento das receitas, o controlo dos gastos e uma melhoria dos indicadores de risco”, afirmou o presidente de Banco Bilbao Viscaya […]

O banco espanhol BBVA registou lucros de 2,618 mil milhões de euros em 2014, um crescimento de 25,7% face aos resultados ajustados do ano anterior.

“Foi um exercício difícil, mas muito bom, caracterizado pelo crescimento das receitas, o controlo dos gastos e uma melhoria dos indicadores de risco”, afirmou o presidente de Banco Bilbao Viscaya Argentaria (BBVA), Francisco González, num comunicado enviado ao regulador espanhol.

Tal como outras entidades bancárias espanholas, o BBVA modificou as contas de 2013 para efeitos comparativos, aplicando uma nova regra sobre a classificação das contribuições para o Fundo de Garantia de Depósitos (FGD). Sem essa alteração (que na prática reduziu contabilisticamente os lucros de 2013), os lucros do BBVA teriam crescido 17,5%.

O BBVA conseguiu melhorar os resultados face ao ano anterior graças a um bom quarto trimestre, no qual obteve 689 milhões de euros.

No mesmo período do ano passado, o banco tinha registado perdas de 849 milhões, devido sobretudo à venda com prejuízo de uma participação no banco chinês Citic.

“A força das receitas notou-se especialmente na última parte do ano. Entre outubro e dezembro, todas as margens bateram um recorde dos últimos dez trimestres. A margem financeira [diferença entre os juros cobrados nos créditos e aplicações financeiras e os juros que remuneram os depósitos] totalizou 4,248 mil milhões de euros, a margem bruta ascendeu a 5,765 mil milhões de euros, enquanto a margem líquida alcançou os 2,86 mil milhões de euros”, indicou o banco num comunicado ao regulador espanhol.

No conjunto do ano, a margem financeira do BBVA aumentou 3,4%, para os 15,116 mil milhões de euros.

O banco também indicou que os principais indicadores de risco “continuam a evoluir positivamente, com uma redução da taxa de mora [percentagem dos créditos duvidosos no total da carteira de crédito] do Grupo em 29 pontos base nos últimos três meses, para os 5,8%”.

“Tudo isto, combinado com uma base de capital muito forte, permitiu-nos fechar o exercício numa situação ótima para encarar o novo ciclo de crescimento e de transformação do negócio”, acrescentou Francisco González.

OJE/Lusa

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