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BCE prolonga empréstimos de longo prazo à banca até junho de 2022

Processo de recalibragem dos instrumentos de política monetária para atacar a crise envolveu a extensão dos empréstimos de longo prazo para a banca até junho de 2022.
10 Dezembro 2020, 12h49

O Banco Central Europeu (BCE) prolongou as linhas de financiamento de longo prazo para a banca até junho de 2022, numa decisão que se insere no processo de ‘recalibragem’ de todos os instrumentos de política monetária anunciado em outubro.

Esta quinta-feira, o Conselho de Governadores decidiu prolongar a terceira série dos TLRO, um instrumento de política monetária não convencional, através do qual a instituição liderada por Christine Lagarde concede empréstimos de longo prazo à banca, com o objetivo de incentivar a concessão de crédito às empresas e aos consumidores e aumentar a liquidez.

Em comunicado, o BCE explica que prolongou a terceira série do TLRO em 12 meses, até junho de 2022 e que criou três operações de financiamento de longo prazo que serão realizadas entre junho e dezembro de 2021.

“Além disso, o Conselho de Governadores decidiu aumentar o montante total que as contrapartes [os bancos] poderão levantar nas operações do TLRTO III de 50% para 55% das ações elegíveis para o financiamento. De forma a incentivar os bancos a manter o nível atual de concessão de crédito, as condições de financiamento ao abrigo do TLRTO III recalibrado será apenas acessível aos bancos que consigam atingir um novo objetivo de concessão de crédito”, lê-se na nota.

O BCE aumentou ainda o Programa de Compra de Emergência Pandémica (da sigla inglesa, PEPP) em 500 mil milhões de euros e prolongou-o até março de 2022 e manteve o volume de compras líquidas mensais ao abrigo do programa convencional Asset Purchase Programme em 20 mil milhões de euros.

No que diz respeito às taxas de juro diretoras, o BCE resolveu deixar tudo como está. As taxas de juro mantiveram-se inalteradas, sendo que a taxa de juro de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito permanecem em 0%, 0,25% e -0,5%, respectivamente.

(notícia atualizada às 12h57 com mais informação)

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