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BCP não comenta decisão do Estado e só avalia certificados de aforro quando for “contactado”

Já sobre a eventual decisão sobre se virá ou não a comercializar esses instrumentos, o BCP diz que a decisão “será tomada quando for contactado para o efeito – saliente-se que ainda não foi -, tendo presente as condições concretas que sejam definidas”.
  • Cristina Bernardo
5 Junho 2023, 15h12

O BCP disse ao Jornal Económico que “não se pronunciou nem se pronuncia sobre os instrumentos de dívida e as respetivas condições em que o Estado Português os emite e comercializa”.

O banco entende que “não deve comentar o presente debate político sobre o tema dos Certificados de Aforro”.

Já sobre a eventual decisão sobre se virá ou não a comercializar esses instrumentos, o BCP diz que a decisão “será tomada quando for contactado para o efeito – saliente-se que ainda não foi -, tendo presente as condições concretas que sejam definidas”.

“O Millennium bcp dispõe de uma gama muito completa de produtos de poupança e de investimento, a qual comercializa tendo presente, entre outros aspetos, o perfil financeiro dos aforradores e dos investidores”.

Esta manhã, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) disse que  “os bancos não tiveram conhecimento prévio, quer da decisão sobre certificados de aforro quer do pretendido envolvimento dos bancos na sua venda. Conhecidas que forem as condições para esse envolvimento, cada banco procederá à sua análise e decidirá por si”.

Recorde-se que o Presidente da República mostrou-se preocupado com a decisão do Governo de suspender a atual série de certificados e lançar uma nova, com uma taxa mais baixa. Para Marcelo Rebelo de Sousa, a banca “tem de fazer esforçozinho para tornar mais atraente a situação para os depositantes portugueses”.

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