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BdP ainda não abriu nenhum procedimento de reavaliação da idoneidade a gestores da CGD

O supervisor bancário ainda não concluiu sobre se há ou não necessidade de reavaliar a idoneidade a algum dos ex-administradores da CGD.
  • Caixa Geral de Depósitos
20 Fevereiro 2019, 17h50

O Banco de Portugal (BdP) ainda não está a avaliar a idoneidade de nenhum dos sete ex-gestores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que estão atualmente em funções no setor financeiro, sabe o Jornal Económico. O que o supervisor está neste momento a fazer é a ponderar, perante as conclusões da auditoria à CGD feita pela EY à gestão do banco entre 2000 e 2015, se há ou não matéria para reabrir processos de reavaliação de idoneidade para algum (ou para todos) os ex-administradores da Caixa que estão atualmente em funções em empresas sob alçada do regulador bancário.

O jornal Expresso na edição impressa deste sábado, noticiava que os gestores que desempenharam funções na CGD entre 2000 e 2015 estão a ser avaliados pelo BdP. O que inclui António de Sousa (administrador da ECS, Sociedade Gestora de Fundos de Capital de Risco), Vítor Fernandes e Jorge Cardoso (Novo Banco), João Nuno Palma (BCP), António Vila-Cova (Finantia), Maria João Carioca (CGD) e José Fernando Maia de Araújo (EuroBic).

De facto há uma análise em curso mas não há ainda nenhum processo de reavaliação de idoneidade.

Segundo as nossas fontes, desta análise feita pela entidade liderada por Carlos Costa sairão conclusões sobre se haverá necessidade de abrir processos de reavaliação da idoneidade. Haverá casos em que sim e outros em que não, segundo fontes conhecedoras do processo. Os resultados desta avaliação serão concluídos em breve, ainda segundo as mesmas fontes.

Esta análise prévia que o Banco de Portugal está a fazer baseia-se nas conclusões da auditoria da EY que detetou perdas de 1.647 milhões de euros em 186 operações de crédito concedidas e reestruturadas durante aquele período.

Tal como o Jornal Económico tinha noticiado na edição de 8 de fevereiro, o regulador bancário vai concentrar-se nos processos de avaliação de idoneidade de ex-gestores da Caixa que continuam ligados à banca e de outros que se queiram candidatar a novos cargos, após receber a auditoria da EY, em junho de 2018.

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