O Banco de Portugal exige ao Banco Santander Totta um rácio de MREL, o que inclui fundos próprios e passivos que podem ser abatidos ou convertidos em capital de forma a absorverem perdas ou recapitalizarem o Banco num evento de resolução, de 15,29% em 2022 e 17,55% em 2024. Isto em termos de em termos do montante total das exposições em risco (TREA).
Já tendo por referência a medida de exposição total (LRE) o requisito é de 5,54% em 2022 e 5,91% em 2024.
No que toca aos requisitos de fundos próprios e passivos elegíveis exigidos à holding Santander Totta SGPS, em base consolidada, a 1 de janeiro de 2022 e 1 de janeiro de 2024, o supervisor exige MREL total de 17,43% e 20,77%, respectivamente. Isto em termos do montante total das exposições em risco. É também requisitado um MREL Subordinado de 17,05% em 2022 e 20,77% em 2024.
Em termos de requisitos de LRE, o MREL total é de 6,88% em 2022 e 7,49% em 2024. O mesmo rácio é exigido para o MREL Subordinado.
“O Banco Santander Totta, bem como a sua acionista Santander Totta SGPS foram notificados pelo Banco de Portugal, enquanto autoridade nacional de resolução, dos requisitos de fundos próprios e passivos elegíveis (MREL – minimum requirement on own funds and elegible liabilities), conforme decisão do Conselho Único de Supervisão, aplicáveis ao grupo de resolução encabeçado pela SGPS, em termos do montante total das exposições em risco (TREA) e da medida de exposição total (LRE)”.
“Com base na informação disponível à data, quer o Banco, quer a SGPS, cumprem os respetivos requisitos intermédios de MREL, para 1 de janeiro de 2022, tanto em percentagem de TREA (incluindo o CBR – combined buffer requirements), como de LRE. O plano de financiamento em curso está alinhado com os requisitos definidos para 2024, diz o banco.