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BE defende extinção do SESARAM e integração de recursos humanos na função pública

Para o coordenador do BE Madeira a integração do sistemas de saúde na lógica empresarial “foi mais um passo” na estratégia de integrar aos privados os negócios apetecíveis da saúde. Paulino Ascensão diz que a opção trouxe uma “degradação progressiva” das instalações, o aumento das listas de espera, e o descontentamento dos profissionais.
30 Agosto 2019, 13h23

O BE Madeira defendeu a extinção do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), empresa gestora do serviço de saúde da Madeira. Os bloquistas propõem que os recursos humanos e equipamentos associados a esta empresa sejam depois integrados na função pública.

O coordenador do BE Madeira, Paulino Ascensão, disse que a opção de entregar a gestão do serviço de saúde da Madeira a uma empresa foi “mais um passo na estratégia” de entregar aos privados os negócios apetecíveis na saúde, que acabou por não resultar na melhoria dos cuidados de saúde.

“O que todos podemos constatar é a degradação progressiva das instalações, o aumento das listas de espera e o descontentamento dos profissionais”, afirmou o bloquista.

Para Paulino Ascensão a integração na função pública permitiria “dar mais segurança e estabilidade” aos profissionais, e “maior disponibilidade” para prestar cuidados aos utentes.

O bloquista defende que “subcontratar aos privados e entregar às IPSS” por ser mais barato é uma lógica “perversa”, porque essa diminuição de custos é feita “à custa de salários mais baixos e de maior exploração” sobre quem trabalha.

Paulino Ascensão sublinhou que a transformação do serviço de saúde em empresa serviu para várias coisas entre as quais “pagar ordenados mais baixos” quer aos profissionais de saúde quer ao pessoal administrativo e auxiliar, para facilitar o despedimento de trabalhadores, para manter em contratos a prazo e noutras formas mais precárias, e para facilitar certos negócios com os fornecedores privados e pagar remunerações mais altas aos membros da administração.

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