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BE diz que Cimeira é oportunidade para rejeitar tratado orçamental

Catarina Martins considera que a cimeira de países do sul da Europa é uma oportunidade para rejeitar o tratado orçamental que “impõe limites impossíveis” de dívida e de défice.
  • “Temos barragens a mais, as barragens provocam evaporação, portanto nós estamos sempre a perder água e isto é um problema muito complicado.”
28 Janeiro 2017, 15h04

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) considerou este sábado, em Olhão, que a cimeira de países do sul da Europa que decorre em Lisboa, é uma oportunidade para rejeitar o tratado orçamental que “impõe limites impossíveis” de dívida e de défice.

“Este era o momento de se dizer algo que fosse claro e que tivesse consequências concretas, como por exemplo, rejeitar o tratado orçamental que obriga os países a desregular mais as relações laborais ou a cortar mais nos direitos sociais dos povos da periferia”, disse aos jornalistas Catarina Martins à margem da visita ao mercado de Olhão, no distrito de Faro.

Para a coordenadora do BE, “é chegado o momento de ações para defender o emprego e os direitos em cada um dos países da Europa”, sendo a cimeira importante para aliviar a pressão de dívida e de défice sobre os países.

“É bom que conversemos, mas é também o momento de ações mais concretas para defender os direitos em cada um dos países”, concluiu Catarina Martins.

A cimeira de países do sul da Europa começou hoje em Lisboa, com a participação do primeiro-ministro, António Costa, e dos chefes de Estado e de Governo de Chipre, Espanha, França, Grécia, Itália e Malta.

Durante o encontro, os dirigentes dos sete países vão procurar concertar posições sobre o futuro da União Europeia, no contexto da saída do Reino Unido, focando-se nos temas das migrações, segurança e defesa e a união económica e monetária.

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