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BE diz que sem mudar política quem liderar SNS não terá condições

A coordenadora do BE, Catarina Martins, desafiou hoje o Governo a retirar lições da crise na saúde, considerando que sem mudar a política e fazer os investimentos urgentes quem liderar o SNS “não terá condições para fazer o trabalho”. Catarina Martins participou esta tarde na manifestação promovida pela CGTP sobre a degradação do SNS que […]
15 Setembro 2022, 18h35

A coordenadora do BE, Catarina Martins, desafiou hoje o Governo a retirar lições da crise na saúde, considerando que sem mudar a política e fazer os investimentos urgentes quem liderar o SNS “não terá condições para fazer o trabalho”.

Catarina Martins participou esta tarde na manifestação promovida pela CGTP sobre a degradação do SNS que terminou em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa, tendo sido questionada sobre a possibilidade de o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de S. João, Fernando Araújo, ser a escolha do Governo para a direção executiva do SNS.

“O que nós precisamos sobretudo é de outra política para a saúde, uma política que invista na saúde. Nós temos visto que o desinvestimento permanente nas condições estruturais, tanto na saúde, como na escola pública, tem criado essa situação impossível em Portugal que faltam médicos, professores”, defendeu.

Para a líder do BE, o problema não é a simpatia ou não “por alguém que vá para um cargo”, mas sim “que se mude mesmo a política” e que “o Governo retire as lições que tem de retirar da crise que se vive na saúde como na escola pública”.

“E perceba que é fundamental investir nas condições de trabalho, dos hospitais, dos centros de saúde, como das escolas, e perceba também que é fundamental garantir salários e carreiras na função pública que permitam as pessoas trabalhar”, apelou.

Segundo Catarina Martins, “quem tem feito a execução quotidiana do SNS é o Ministério das Finanças”.

“Podemos criar os cargos que quisermos, mas se a política não mudar para poder haver investimento e uma visão sobre a saúde, o nome que seja não terá condições para fazer o trabalho”, sublinhou.

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