Bens de comércio internacional na zona euro com excedente de 14,7 mil milhões de euros

As exportações da zona euro com o resto do mundo desceram 12,2%, para 156,3 mil milhões de euros em comparação com o período homólogo, revela o Eurostat, enquanto as importações se fixaram em 141,6 mil milhões de euros, uma queda de 13,5% face a agosto de 2019. Como resultado, a zona euro observou um excedente de 14,7 mil milhões de euros na troca de bens com o resto de mundo, que compara com os 14,4 mil milhões de euros de agosto de 2019.

Por sua vez, as trocas dentro da zona euro caíram 129,2 mil milhões de euros em agosto de 2020, uma queda de 4,6% em comparação com o ano anterior.

Entre janeiro e agosto de 2020, as exportações de bens da zona euro com o mundo caíram para 1.355,6 mil milhões de euros, uma descida de 12,4% em comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto as importações caíram para 1.228,7 mil milhões de euros, uma queda de 13,1% face ao período acumulado.

Como resultado, a zona euro registou um excedente de 127 mil milhões de euros face ao excedente de 133,7 mil milhões de euros no mesmo período de 2019. Dentro dos países da moeda única, as trocas comerciais caíram para 1.150,4 mil milhões de euros entre janeiro e agosto de 2020, menos 12,2% entre janeiro e agosto do ano anterior.

No período acumulado do ano até agosto, as exportações de bens extra-UE caíram para 1.229,9 mil milhões de euros, numa queda de 12,4% face ao período do ano anterior, enquanto as importações apresentaram uma quebra para 1.188,8 mil milhões de euros, uma redução de 13,4% face ao período homólogo.

Como resultado, a UE registou um superavit de 111,1 mil milhões de euros, que comparam com os 112,3 mil milhões de euros de janeiro-agosto de 2019. Por sua vez, o comércio intra-UE caiu para 1.808,5 mil milhões de euros no período acumulado até agosto, uma quebra de 11,2% com o mesmo período do ano passado.

Nos primeiros oito meses do ano, a China foi o principal parceiro comercial da União Europeia, verificando-se um aumento de 4,4% de importações e uma ligeira queda de 1,1% nas exportações. Assim, o comércio com os Estados Unidos registaram uma queda significativa, sendo que as importações caíram 11,9% e as exportações desceram 10,7%.