[weglot_switcher]

BES usou sucursal na Zona Franca da Madeira para se financiar na Venezuela e Angola

As empresas venezuelanas chegaram a ter quase sete mil milhões de dólares no BES, que depois eram reinvestidos no GES, servindo de almofada de liquidez para financiar o Grupo Espírito Santo.
  • Manuel de Almeida/Lusa
17 Julho 2020, 11h18

De acordo com o Jornal Público o BES usou a Sucursal Financeira Exterior (SFE) da Zona Franca da Madeira para angariar clientes da Venezuela e Angola.

A notícia avança que era nesta sucursal que empresas como a petrolífera venezuelana PDVSA, bem como clientes singulares com algum património, tinham contas bancárias. Neste caso, o BES fazia empréstimos e obtinha liquidez ao direcionar as poupanças dos depósitos para investimentos em entidades do GES.

As empresas venezuelanas chegaram a ter quase sete mil milhões de dólares no BES, que depois eram reinvestidos no GES, servindo de almofada de liquidez para financiar o Grupo Espírito Santo.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.