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Beta-i representa Portugal em consórcio entre 14 países europeus

A consultora de inovação colaborativa é a única entidade privada no GovTechForAll, o projeto para construir novos modelos de desenvolvimento de produtos e prestação de serviços governamentais digitais transfronteiriços que foi formalmente apresentado esta quinta-feira em Bruxelas.
25 Maio 2023, 17h40

A consultora de inovação colaborativa Beta-i é a única entidade portuguesa privada a fazer parte do GovTechForAll, um consórcio de 14 países para construir novos modelos de desenvolvimento de produtos e prestação de serviços governamentais digitais transfronteiriços. O lançamento formal deste grupo está a decorrer em Bruxelas, na Bélgica, no âmbito da Digital Government Summit de 2023, organizada pelo Lisbon Council esta quinta-feira.

“O GovTechForAll ambiciona ser uma aliança entre várias entidades, como o sector público e privado, organismos de investigação e ONGs, que facilitará o desenvolvimento de soluções em governação digital, melhorando o processo de desenvolvimento de pilotos comuns entre países com necessidades semelhantes e assegurando a implementação de novos sistemas a uma escala europeia mais alargada”, explica a Beta-i, em comunicado de imprensa.

A empresa nacional lembra que este grupo nasceu “da necessidade crescente de sofisticação das ferramentas do setor público, utilizadas pelos países europeus, que podem ser melhoradas através da colaboração entre agências governamentais e outros intervenientes inovadores”.

“Esta iniciativa alinha-se perfeitamente com o nosso ADN. Estamos empenhados em ajudar todos os membros a desenvolver e partilhar os seus produtos e serviços em conjunto, facilitando todos os aspetos que por vezes podem dificultar a colaboração quando estão envolvidos diferentes intervenientes. O nosso objetivo final é garantir que todos os 14 governos dispõem das melhores soluções existentes para facilitar a vida diária dos cidadãos europeus”, afirma o cofundador da Beta-i, Ricardo Marvão.

Em termos práticos, a Beta-i e o Lisbon Council fizeram um relatório de avaliação das necessidades para dar uma visão específica dos diferentes domínios digitais que os 13 países participantes pretendem impulsionar, nomeadamente Inteligência Artificial em portais de cidadania, blockchain, open data e cibersegurança.

O evento, que contou também com Cláudia Barroso, diretora de Relações Internacionais da Agência para a Modernização Administrativa (AMA), foi o pontapé de saída deste projeto – entre Portugal, Bélgica, Dinamarca, Estónia, Alemanha, Grécia, Itália, Letónia, Lituânia, Países Baixos, Espanha, Suécia, Ucrânia e França – para acelerar pilotos em vários sectores de atividade para criar impacto positivo na sociedade europeia.

A cimeira foi inaugurada pelo comissário europeu para o Orçamento e a Administração, Johannes Hahn, e contou com a participação especial do vice-primeiro-ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov. Aliás, o governante ucraniano fez uma publicação no Twitter sobre a sua “breve passagem” pela cidade belga.

Notícia atualizada às 19h35

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