O presidente Biden dará esta terça-feira mais um passo na promoção do objetivo de instaurar um salário mínimo nacional nos EUA ao assinar uma ordem executiva que define a remuneração dos trabalhadores federais num mínimo de 15 dólares (12,42 euros) horários, noticia a Reuters.
A medida insere-se numa das promessas eleitorais do atual presidente, que é visto por muitos como o mais favorável à existência de sindicatos na história americana. O salário de todos os trabalhadores abrangidos por contratos federais passa assim a reger-se por este mínimo horário, que representa uma subida de quase 37% em relação ao valor anteriormente definido de 10,95 dólares (9,07 euros).
A Casa Branca garante que a alteração não obrigará a uma subida de impostos, referindo vários benefícios associados à subida, incluindo ganhos de produtividade.
Biden pretende assim dar mais força ao objetivo de instaurar um salário mínimo nacional nos EUA, melhorando as condições criadas por Barack Obama, que definiu que a remuneração à hora para os trabalhadores do Governo federal não poderia ser inferior a 10,10 dólares (8,36 euros). Este valor estava indexado à inflação na maior economia do mundo, tal como sucederá agora, o que levou á evolução até aos 10,95 dólares atuais.
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