Anualmente, são realizadas transações fraudulentas no valor de 1,8 mil milhões de euros, de acordo com o Banco Central Europeu. Os estudos de diversas organizações apontam para que este ano o número e as verbas das compras online aumentem, devido às restrições à circulação, e com elas cresçam também as hipóteses de sofrer ataques cibernéticos. A pensar no crescimento do consumo eletrónico, a fintech britânica Revolut, que conta perto de 600 mil em Portugal, divulgou uma lista de conselhos de segurança informática.
Durante os períodos de maior movimento de compras online, os cibercriminosos recriam sites legítimos de retalhistas, através dos quais podem fazer phising ou malware. Também poderão divulgar e publicitar ofertas falsas através das redes sociais, como Facebook ou Instagram. Lembre-se: se a promoção for boa demais para ser verdade, provavelmente não é. Assim, se ouviu falar de uma boa oferta na Black Friday ou Cyber Monday de um determinado retalhista, vá diretamente ao site do mesmo, evite clicar em anúncios e links nas redes sociais.
Este tipo de cartão pode ser usado uma vez para pagamentos online, antes de ser destruído e o seu número substituído. Isso impossibilita os criminosos de aceder ao seu dinheiro, mesmo que consigam saber os detalhes do seu cartão.
Vivemos um tempo em que estamos sempre a ser bombardeados de notificações, mas estas podem ser realmente úteis. Ative as notificações push para quando se registarem débitos nas suas contas. Isso permitir-lhe-á detetar possíveis fraudes em tempo real, podendo denunciar imediatamente, para que seja reembolsado rapidamente.
Mantenha sempre as suas apps e o seu dispositivo atualizados para evitar bugs e beneficiar de todas as funcionalidades de segurança. Mantenha-se vigilante e se subitamente deixar de receber qualquer tipo de contacto, como chamadas ou SMS, confirme com o seu operador se os sistemas estão funcionais, para garantir que não foi vítima de SIM swap – um esquema no qual se clona o chip do telemóvel.
Quando faz uma compra com esses métodos, o retalhista recebe um código encriptado exclusivo e não o número do cartão original. Isso aplica-se a transações online e físicas e, se em loja quiser usar o smartphone ou wearable para pagar, não precisa de digitar o PIN, evitando assim o risco de verem o seu código.
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