A BlackRock nega, em comunicado, estar a preparar uma proposta para adquirir o Credit Suisse, depois de uma notícia avançada pelo “Financial Times” dar conta que a maior gestora de fundos do mundo estaria em preparativos para adquirir a entidade bancária suíça.
“A BlackRock não está a participar em nenhuma plano para adquirir tudo ou parte do Credit Suisse, e não tem interesse em fazê-lo”, aponta um porta-voz da gestora em comunicado.
O “FT” noticiava esta manhã que a BlackRock queria combater a proposta do UBS. De acordo com o “Financial Times”, o objetivo da BlackRock seria comprar o Credit Suisse antes que o UBS adquirisse parte ou a totalidade do fragilizado banco, ainda este fim de semana, num negócio que tem o aval do Banco Nacional da Suíça.
A gigante de investimentos norte-americana estaria a analisar várias opções de aquisição e, segundo o “FT”, está a trabalhar com outros investidores. Fontes próximas dizem que a BlackRock pode decidir licitar a aquisição a apenas algumas partes do negócios.
Para já não existem garantias de uma aquisição e o acordo será sempre alvo de regulação por parte das entidades europeias e dos Estados Unidos.
Atualmente, o Credit Suisse encontra-se em negociações com o UBS para a aquisição de parte ou a totalidade do banco.
O “FT” garante que é Larry Fink, co-fundador e CEO da BlackRock, que está a liderar as negociações de aquisição do banco fragilizado. Fink tem uma ligação pessoal ao Credit Suisse, uma vez que trabalhou no First Boston, um banco de investimento adquirido pelo suíço em 1988.
O Banco Nacional Suíço e o regulador, Finma, querem chegar a uma solução ainda este fim de semana. Ao dia de ontem, a publicação revelou que as duas entidades estão a tentar que o UBS compre o Credit Suisse, de forma a reforçar a confiança no sector bancário suíço que, atualmente, está bastante fragilizado após a queda de 30% do valor de mercado.