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Bloco de Esquerda defende reposição da linha marítima entre a Madeira e o Continente

“Sabemos que o ferry, enquanto meio de transporte para passageiros e carga, só traria vantagens, potencializando o tecido económico regional nos seus vários sectores. O expectável incremento nas exportações e no turismo é imensurável do ponto de vista económico”, realçou.
26 Janeiro 2022, 18h04

O candidato do Bloco de Esquerda-Madeira à Assembleia da República Miguel Silva defendeu esta quarta-feira, 26 de janeiro, a reposição da linha marítima entre a Madeira e o Continente.

“O Bloco de Esquerda considera que a falta de um serviço público como a ligação marítima entre a Madeira e o território continental português viola a norma do princípio da continuidade territorial”, salientou.

“Partindo do princípio que a continuidade territorial deveria ter como objetivo a coesão entre o território continental e insular, estranhamente continuamos sem ligação marítima e sem financiamento do Orçamento de Estado para a mesma”, frisou.

Miguel Silva destacou que “ao longo dos anos e contrariamente ao defendido pelo Presidente do Governo Regional, houve interesse continuado e reforçado por parte dos madeirenses e porto-santenses por uma ligação marítima entre a Madeira e o território continental português, viabilizando a mesma”.

O candidato salientou que o BE sempre defendeu no Parlamento a adoção de benefícios de ajudas a favor dos cidadãos das regiões autónomas, numa ótica de valorização das especificidades regionais e no combate às assimetrias decorrentes da insularidade, sabendo da importância económica e financeira que que um serviço de ferry traz a uma região ultraperiférica com a Região Autónoma da Madeira.

“Sabemos que o ferry, enquanto meio de transporte para passageiros e carga, só traria vantagens, potencializando o tecido económico regional nos seus vários sectores. O expectável incremento nas exportações e no turismo é imensurável do ponto de vista económico”, realçou.

Miguel Silva frisou que “a falta de meios de transporte ágeis de matérias primas, bem como de produtos frescos cuja produção a ilha não tem demanda, afeta inclusive o desenvolvimento social regional, encarecendo o preço dos produtos para os madeirenses e porto-santenses e aumentando naturalmente o seu custo de vida”.

Por fim, defendeu que “a reposição desta linha poderá e deverá ser usada como solução para a falta de ligação entre a ilha da Madeira e Porto Santo, no mês em que esse serviço fica inoperante por falta de um lobo marinho cujo o seu propósito seria unir ilhas”.

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