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Bloco mantém sentido de voto em aberto e avisa que mandato do PS “é para negociar o Orçamento”

Catarina Martins explicou que o partido está a analisar o Orçamento do Estado e as possibilidades de alterações, mantendo o sentido de voto em aberto. “Se o PS e o Governo quiserem negociar o OE terão de dar sinais concretos sobre isso mesmo”, disse.
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    Manuel de Almeida/Lusa
18 Dezembro 2019, 16h47

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, mantém o sentido de voto sobre o Orçamento do Estado para (2020) em aberto, realçando que está a analisar as possibilidades de alteração.

“O sentido de voto do BE será definido na reunião da direção”, disse Catarina Martins, após ter sido recebida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esta quarta-feira. “Se o PS e o Governo quiserem negociar o OE terão de dar sinais concretos sobre isso mesmo”, acrescentou.

A líder bloquista apontou como exemplo o “investimento na habitação”, as questões salariais e o IVA da energia, assim como as questões das reformas, como consideradas cruciais pelo Bloco de Esquerda. “O Bloco de Esquerda fez chegar ao Governo propostas de convergência, que não sendo as iniciais permitiria alguma convergência”, frisou, acrescentando que, ainda assim, “não estão refletidas no Orçamento”.

“Estamos a analisar o Orçamento do Estado e as possibilidades de alterações. A direção do BE fará essa ponderação”, realçou. “Lembrando ao PS que os portugueses não lhe deram maioria absoluta e, portanto, o mandato que tem é para negociar o Orçamento”, frisou.

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