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BNP Paribas Personal Finance estima retorno de 4 milhões de euros em processos de melhoria contínua

Albertino Neves, diretor de operações e eficácia operacional do Cetelem, disse ao Jornal Económico que conceito de melhoria contínua chegou à instituição bancária em 2012, na sequência da necessidade de otimizar os processos, de aliviar a “pressão colocada pela crise financeira” nos resultados.
16 Abril 2018, 07h20

O BNP Paribas Personal Finance estima obter um retorno de 4 milhões de euros derivado da implementação de processos de melhoria contínua no banco, no próximo ano, disse ao Jornal Económico o diretor de operações e eficácia operacional do Cetelem, Albertino Neves.

“Estimamos conseguir um retorno de 4 milhões de euros decorrentes de ações e projetos de melhoria contínua, sendo que estes objetivos acompanham e constituem para a estratégia da organização um fator de alavancagem dos nossos projetos e ambições”, explicou o porta-voz do banco de investimento.

Entre 2011 e 2017, o BNP Paribas Personal Finance teve um impacto financeiro de cerca de 17 milhões de euros, repartidos pelos eixos de eficiência operacional, produit net bancaire, custo de risco evitados e gastos gerais, decorrente da aplicação de ferramentas Kaizen Lean – modelo japonês de melhoria da empresa com apoio de toda os níveis hierárquicos – para melhoria e gestão das operações.

“De forma tangível, desde 2011, os ganhos com impacto direto na conta de resultados e/ ou em eficiência operacional, totalizam mais de 17 milhões de euros. São resultados extraordinários, mas mais do que isso são os resultados intangíveis”, defendeu o diretor de operações do Cetelem, em declarações ao semanário. Na sua opinião, as consequências das práticas de melhoria contínua são notórias na satisfação dos colaboradores, no seu nível de compromisso e no aumento da sua autoconfiança.

Questionado sobre como foi medido o impacto financeiro destas medidas, Albertino Neves refere que contaram com o apoio da área de Controlo de Gestão e que procuraram analisar em todas as ações da empresa os indicadores de atividade das equipas e os de performance dos processos, quantificando, depois, o impacto nas variáveis da conta de resultados.

O conceito chegou à instituição bancária em 2012, na sequência da necessidade de otimizar os processos, de aliviar a “pressão colocada pela crise financeira” nos resultados e contas e de garantir um “maior alinhamento entre os processos das diversas empresas do grupo BNP Paribas” a nível mundial. Seis anos mais tarde, o BNP Paribas Personal Finance venceu a 7ª edição do prémio Kaizen Lean, na categoria “Excelência no Sistema de Melhoria Contínua – Serviços” com o projeto “Melhoria Contínua praticada por todos, em todo o lado, a toda a hora”.

“A estratégia assenta em três pilares base: patrocínio de projetos pelos top management, prática diária da melhoria contínua pelas equipas naturais e suporte a projetos em toda a organização. Neste contexto, os líderes têm o papel e a responsabilidade de envolver, motivar e acompanhar a evolução destas práticas”, afirmou o mesmo responsável, sobre o galardão atribuído na semana passada.

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