A fabricante de aeronaves Boeing está a planear despedir dois mil trabalhadores este ano, sendo o sector financeiro e de recursos humanos os mais afetados, revela a “BBC”.
A Boeing está focada nas aéreas de engenharia e produção. A empresa quer dedicar mais tempo a novos “produtos, serviços e desenvolvimento de tecnologia”.
A vaga de despedimentos, que ainda não está certa se já começou, acontece anos depois dos problemas que envolveram as aeronaves Boeing 737 Max, que levaram à queda de dois aviões com poucos meses de diferença.
“Vamos continuar a comunicar de forma transparência com a nossa equipa que esperamos uma redução de pessoal nas funções administrativas”, apontou uma fonte da empresa à publicação. A empresa garante que vai apoiar os trabalhadores que serão dispensados e apoiá-los na transição.
A chegada de novos trabalhadores para o desenvolvimento de produtos dever-se-á à Tata Consulting Services, empresa que irá fornecer outsourcing à Boeing.
Além do incremento de 15 mil funcionários no ano passado, e da redução momentânea nos escritórios, a Boeing planeia recrutar mais dez mil trabalhadores no presente ano.
Depois dos acidentes em 2018 e 2019, a Boeing teve de se reinventar. O relatório dos acidentes notou que estes aconteceram devido a defeitos no software de controlo de voo MCAS.