O petróleo está a desvalorizar com o brent a descer 0,42% para os 111,98 euros e o crude a desvalorizar 0,51% para os 109,22 euros.
A bolsa de Lisboa abriu no ‘vermelho’, desvalorizando 1,20%, para os 6,058.43 pontos.
A maior desvalorização vai para a Semapa, que desce 3,63%, para os 13,26 euros, seguida pela Galp Energia, que quebra 2,25%, para os 11,31 euros, e a Greenvolt que desce 2,17% para os 7,20 euros.
As principais bolsas europeias estão também em quebra com o DAX (Alemanha) a descer 2,28%, o FTSE 100 (Reino Unido) a desvalorizar 1,65%, o CAC 40 (França) a descer 2,07%, e o IBEX 35 (Espanha) a desvalorizar 1,23%.
O petróleo está a desvalorizar com o brent a descer 0,42% para os 111,98 euros e o crude a desvalorizar 0,51% para os 109,22 euros.
O mercado volta a manter a perspetiva de outras sessões, assentes na inflação e na possibilidade de uma recessão a nível mundial, refere a research da BA&N.
“A última sessão do primeiro semestre está a ser um espelho da evolução dos mercados acionistas em 2022, com os índices a sofrerem quedas acentuadas devido às preocupações dos investidores de que a inflação elevada vai pressionar os bancos centrais a uma política monetária agressiva que colocará a economia global em recessão”, refere a BA&N.
Este sentimento terá sido agravado depois do Fórum do Banco Central Europeu (BCE), realizado em Sintra, que juntos os líderes dos bancos centrais dos Estados Unidos da América, Jerome Powell, Zona Euro, Christine Lagarde, e Reino Unido, Andrew Bailey.
Jerome Powell, Christine Lagarde e Andrew Bailey passaram a mensagem de determinação total no combate à inflação, colocando o impacto da política monetária no crescimento económico para segundo plano e reconhecendo a incerteza sobre a velocidade do abrandamento. Powell e Lagarde coincidiram também na visão de que o mundo está a entrar numa nova era, que não voltará tão cedo a registar uma inflação moderada e taxas de juro baixas. A mensagem dos bancos centrais agravou o pessimismo dos investidores, que acentuaram o movimento de fuga ao risco, o que está a provocar uma abertura com quedas em torno de 2% nas bolsas europeias. Com as perspetivas de recessão a agravarem-se, os investidores voltam a refugiar-se nas obrigações, com as yields dos títulos de dívida soberana na Europa em forte queda”, acrescenta a BA&N.
O euro está a desvalorizar face ao dólar com uma descida de 0,09% para os 1.04336 euros.
Atualizado às 09h18
