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Bolsa de Lisboa com perda expressiva com todas as cotadas a fechar a semana no ‘vermelho’

As principais bolsas europeias também fecharam em terreno negativo, com o IBEX 35 (Espanha) a desvalorizar 2,41%, o CAC 40 (França) a perder 2,28%, o FTSE 100 (Reino Unido) a cair 2,01% e o DAX (Alemanha) a desvalorizar 1,98%.
23 Setembro 2022, 17h04

A Bolsa de Lisboa (PSI) fechou a sessão desta sexta-feira no ‘vermelho’, a desvalorizar 3,37%, nos 5.487,44 pontos, com todas as cotadas a fechar a semana em terreno negativo.

A Galp liderou nas perdas e fechou a desvalorizar 7,07%, com as suas ações a valerem 9,39 euros, seguida dos CTT, que perderam 6,43% para os 2,62 euros, enquanto a Sonae caiu 5,64% para os 0,8525 euros.

A Jerónimo Martins também fechou a sessão a perder 2,58%, com as suas ações nos 21,16 euros, o BCP caiu 2,15% para os 0,1366 euros, e a EDP desvalorizou 2,01% para os 4,72 euros.

As principais bolsas europeias também fecharam em terreno negativo, com o IBEX 35 (Espanha) a desvalorizar 2,41%, o CAC 40 (França) a perder 2,28%, o FTSE 100 (Reino Unido) a cair 2,01% e o DAX (Alemanha) a desvalorizar 1,98%.

O analista de mercados do Millenium BCP, Ramiro Loureiro, destaca que as bolsas europeias registaram perdas expressivas esta sexta-feira, com o PSI entre os mais castigados, com todas as cotadas a terminarem no ‘vermelho’.

“A Galp refletiu a queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais e os CTT continuaram pressionados pelo ambiente adverso no sector que a FedEx tem trazido a público”, realça.

Ramiro Loureiro aponta que os dados preliminares de atividade da Zona Euro demonstraram que a região poderá ter contraído a um ritmo superior ao esperado em setembro, ficando mais exposta a cenários de recessão económica.

“A Alemanha, uma das economias mais vulneráveis à crise energética, foi grande fator de pressão, enquanto a França surpreendeu com uma aceleração no ritmo de expansão da atividade. No pan europeu, o sector Energético perdeu mais de 5%, tal como o de Recursos Naturais. O Automóvel derrapou mais de 4%. Nem a indicação de que a atividade nos EUA terá estado acima do esperado este mês conseguiu animar os investidores. À hora de fecho das praças no velho continente em Wall Street o Nasdaq 100, o S&P 500 e o Dow Jones recuavam mais de 1,5%”, frisa ainda.

O preço do barril de petróleo está a desvalorizar, com o brent a perder 4,96% para os 85,97 dólares e o crude a cair 5,83% para os 78,62 dólares.

No mercado cambial, o euro está a ter uma desvalorização de 1,08% face ao dólar, para os 0,9729 euros.

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