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Bolsa de Lisboa encerra no ‘verde’ com Greenvolt a liderar nos ganhos

Contrariamente ao PSI, as principais bolsas europeias terminaram a sessão em terreno negativo. O IBEX 35 (Espanha) desceu 2,08%, o DAX (Alemanha) decresceu 0,32%, o FTSE 100 (Reino Unido) desvalorizou 0,497%, e o CAC 40 (França) recuou 0,87%.
17 Agosto 2022, 15h48

A Bolsa de Lisboa (PSI) encerrou a sessão desta quarta-feira em território positivo, com uma subida de 0,53%, para os 6.268,77 pontos, com a Greenvolt a liderar nos ganhos.

A Greenvolt viu as suas ações a avançar 2,50% para os 10,66 euros, seguida da Jerónimo Martins, que ganhou 1,96% para os 22,84 euros. Em terceiro ficou a Galp, que avançou 1,63% para os 10,62 euros. A EDP também encerra a sessão em território positivo, a ganhar 0,90% para os 5,17 euros.

Nas perdas liderou a NOS, cujas ações recuaram 0,75% para os 3,71 euros, seguida da Navigator, que viu as suas ações a descer 0,73% para os 4,08 euros. Em terceiro ficou o BCP, que desvaloriza 0,59% para os 0,1511 euros.

Contrariamente ao PSI, as principais bolsas europeias terminaram a sessão em terreno negativo. O IBEX 35 (Espanha) desceu 2,08%, o DAX (Alemanha) decresceu 0,32%, o FTSE 100 (Reino Unido) desvalorizou 0,497%, e o CAC 40 (França) recuou 0,87%.

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, dá conta de que o índice alemão é o mais pressionado numa Europa no ‘vermelho’, após o Presidente da agência reguladora de energia do país ter afirmado que mesmo que os inventários de gás se situem nos 95% em novembro, a Alemanha não terá inventário suficiente para cobrir as necessidades mais do que dois meses e meio, num cenário em que a Rússia corte completamente o fornecimento de gás.

“O aumento dos custos energéticos pressiona o Banco Central Europeu e o Banco de Inglaterra, à medida que se espera que a inflação nas regiões continue a escalar. No Reino Unido a inflação veio mesmo confirmar que as pressões inflacionistas estão a piorar, com a leitura a demonstrar números não vistos há 40 anos”, afirma o analista.

Ramiro Loureiro dá conta ainda das perdas “generalizadas” em quase todos os sectores no universo Stoxx600, exceto o de Alimentação, Energético e Consumo Pessoal.

A nível empresarial, o analista destaca o tombo da Uniper de mais de 12%, após ter reportado um impacto negativo de 12 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano. Tal demonstra o “impacto da crise energética que se vive na Europa”, considera.

No mercado petrolífero, o preço do petróleo está a ter uma ligeira subida. O brent está a avançar 0,06% para os 92,40 dólares, e o crude está a subir 0,22% para os 86,72 dólares.

Quanto ao mercado cambial, o euro está a ter uma desvalorização face ao dólar, com uma descida de 0,06%, para os 1,0164 dólares.

Atualizada às 16h58

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