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Bolsa de Lisboa fecha no ‘verde’, com retalho e papeleiras em destaque

O PSI 20 valorizou 0,36%, para 5.692,36 pontos, alavancado pelos avanços das retalhistas e das papeleiras, que beneficiam da subida do dólar e do aumento do preço da pasta de papel.
  • Stringer/Reuters
13 Junho 2018, 17h10

A bolsa portuguesa acompanhou o otimismo da maioria das praças europeias e encerrou a sessão desta quarta-feira, dia 13 de junho, em alta. O principal índice nacional, PSI 20, valorizou 0,36%, para 5.692,36 pontos, alavancado pelos avanços das retalhistas e das papeleiras, que beneficiam da subida do dólar norte-americano e do aumento do preço da pasta de papel.

A Semapa subiu 1,04%, para 24,200 euros, e atingiu máximos históricos, e a Altri seguiu a tendência com uma valorização de 1,61%, para 8,8300 euros. A Navigator somou 0,93%, para 5,9850 euros, no fecho dos mercados, após ter também registado máximos históricos de 6,055 euros esta manhã.

No setor do retalho, a Jerónimo Martins avançou 0,72%, para 13,3800 euros, e a Sonae cresceu 1,52%, para 1,1370 euros. Ainda assim, a cotada que mais ganhou no índice nacional foi a Ibersol (+1,84%, para 11,0500 euros).

Misto encerrou o setor da energia. A EDP desvalorizou 0,18% pra 3,3940 euros, a EDP Renováveis ganhou 0,99% para 8,1700 euros, a Galp Energia desceu 0,52%, para 16,1700 euros, e a REN valorizou 1,11%, para 2,3680 euros.

Em contraciclo, os CTT perderam 0,34%, a Pharol recuou 0,39%, a NOS desvalorizou 0,1 7%, a Corticeira Amorim caiu 0,35%. Em terreno negativo esteve ainda a Sonae Capital (-0,64%) e o BCP (-0,18%).

Durante o dia de hoje, o investidor português esteve atento à emissão de dívida de longo prazo de Portugal. O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública espera repetir o sucesso do último leilão, a 9 de maio, quando a agência colocou dívida das mesmas duas linhas (724 milhões de euros com maturidade em outubro de 2023 e 483 milhões de euros com prazo de outubro de 2028), mas as condições no mercado mudaram nas últimas semana e o Tesouro deverá ser obrigado a pagar taxas mais altas. O objetivo é angariar até mil milhões de euros.

Nas restantes bolsas europeias, o índice alemão DAX somou 0,41%, o italiano FTSE MIB avançou 0,42%, o francês CAC 40 fechou na linha d’água com uma quebra de 0,01%, o holandês AEX ganhou 0,17% e o britânico FTSE 100 valorizou os ligeiros 0,03%. Também em contraciclo, como a bolsa de Paris, o espanhol IBEX 35 perdeu 0,15%. Na praça madrilena, as cotadas que mais perderam foram a Telefonica (-2,81%) e o BBVA (-1,36%).

A marcar os mercados está o relatório da reunião de política monetária da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), ao final da tarde de hoje [19:00 em Lisboa]. As previsões apontam para que seja anunciado um novo aumento das taxas de juro de 25 pontos base as taxas de juro, de 1,75% para 2%. Depois da Fed, amanhã será a vez do Banco Central Europeu (BCE) se pronunciar sobre os juros.

No setor petrolífero, o preço do barril de Brent, que serve de referência para Lisboa e para toda a Europa, ganha 0,70%, para 76,41 dólares, enquanto o crude WTI avança 0,33%, para 66,58 dólares por barril. Quanto ao mercado cambial, o euro soma 0,37% para 1,1787 dólares e a libra soma 0,04%, para 1,3378 euros.

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