A Bolsa de Lisboa (PSI) encontra-se a meio da sessão em terreno negativo, a desvalorizar 0,36%, para os 5.978,50 pontos, com a Greenvolt a liderar nas perdas, seguida da EDP Renovaveis.
A Greenvolt lidera nas descidas, com as suas ações a desvalorizarem 2,55%, para os 6,89 euros, seguida da EDP Renovaveis, que desce 1,85% para 22,28 euros, enquanto a EDP desvaloriza 1,81% para os 4,45 euros.
Nas subidas lidera a NOS, que cresce 1,70% e passa para os 3,82 euros, a que se segue o BCP, que valoriza 1,60%, com as ações a valerem 0,1779 euros.
Contrariamente à Bolsa de Lisboa, as principais bolsas europeias estão todas ‘no verde’. O DAX (Alemanha) apresenta uma subida de 0,89%, o FTSE 100 (Reino Unido) avança 0,79%, o CAC 40 (França) sobe 1,29% e o IBEX 35 (Espanha) valoriza 0,05%.
Analistas do Millenium sublinham que a maioria dos principais índices de ações europeus segue em alta, impulsionadas pelos ganhos em setores como Recursos Naturais e Energético. Já a correção no setor das ‘Utilities’ castiga os índices ibéricos.
O preço do barril de petróleo está a valorizar, com o brent a subir 1,07% para os 115,35 dólares e o crude a valorizar 1,73% para os 109,86 dólares.
No mercado cambial, o euro está a ter uma valorização face ao dólar, com uma subida de 0,36%, para os 1,0547 euros.
O analista do Millenium Investment Banking, Ramiro Loureiro sublinha que “a maioria dos principais índices de ações europeus segue em alta, impulsionadas pelos ganhos em setores como Recursos Naturais e Energético. Já a correção no setor das ‘Utilities’ castiga os índices ibéricos”.
“Não obstante a recuperação, os receios em torno do abrandamento económico e possíveis cenários de recessão mantêm-se e a Berenberg veio dar nota de que os economistas esperam uma “recessão superficial” nos EUA, Zona Euro e Reino Unido em 2023 como cenário base”, aponta o analista.
“O aumento dos preços do gás para distribuição na Europa continua a gerar pressão, um dos efeitos que tem levado a inflação para o atual pico e que, por conseguinte, justifica atuações monetárias mais agressivas dos Bancos Centrais. Recentemente, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), reafirmou a intenção do BCE aumentar as taxas de juros em julho e setembro, sinalizando que as preocupações com as tensões no mercado financeiro não atrapalham a luta contra a inflação”, frisa ainda o analista.