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Bolsa portuguesa em alta, impulsionada por BCP, Sonae Capital e Mota-Engil

PSI 20 soma 0,47%, para 5.263,08 pontos.
4 Março 2019, 09h15

O principal índice bolsista português, PSI 20, soma 0,47%, para 5.263,08 pontos, acompanhando o sentimento otimista nas principais praças europeias. Esta segunda-feira, o BCP, a Sonae Capital e a Mota-Engil são as empresas cotadas que mais contribuem para a valorizam da praça nacional.

O peso pesado BCP,que é um dos títulos mais influenciáveis à conjuntura externa, soma 1,03%, para 0,24 euros. O banco liderado por Miguel Maya inicia a semana a beneficiar da sua capacidade de ter resistido, na última semana de fevereiro, à overperformance do setor bancário. “Uma possível explicação para a esse padrão poderá estar relacionada com o excelente desempenho dos bancos italianos”, de acordo com o Diário da Bolsa do BPI.

A Sonae Capital, que apresentou esta segunda-feira os resultados referentes a 2018 antes da abertura do mercado, ganha 1,97%, para 0,88 euros. A empresa terminou o ano de 2018 com um prejuízo de 3,26 milhões de euros, face ao resultado líquido negativo de 5,4 milhões de euros registados em 2017. As receitas operacionais cresceram 28,3%, para ps 240,38 milhões de euros, enquanto o EBITDA consolidado aumentou 27,7%, para 26,6 milhões. Com base nestes números foi anunciado que irá ser proposto a distribuição de um dividendo de 0,074 euros, por ação.

A Mota-Engil também ajuda o índice a somar ganhos e destaca-se com uma valorização de 3,04%, para 2,20 euros.

Entre as principais congéneres europeias, os investidores revelam otimismo com a evolução das negociações comerciais entre Estados Unidos e China. De acordo com o “Wall Street Journal”, a guerra comercial estará perto do fim. A China poderá aceitar reduzir as tarifas sobre os automóveis importados produtos agrícolas, químicos e a aumentar as compras de produtos americanos – bem como a práticas sobre os direitos de proteção da propriedade intelectual. Os EUA, por seu turno, estará disposto e preparado para levantar as sanções aplicadas em 2018.

Se as negociações chegarem a bom porto, os presidentes das duas maiores economias do mundo, Donald Trump e Xi Jinping, poderão encontrar-se numa cimeira a 27 de março.

[Dados das 8h26]

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