Depois de ter sido recusada a ajuda do G7, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou esta terça-feira, estar disposto a aceitar as doações de cerca de 17,9 milhões de euros oferecidos pelo G7 para a Amazónia, se o homólogo francês pedir desculpas.
Questionado pelos jornalistas em Brasília, o presidente brasileiro disse que “Macron deve retirar os insultos que me fez. Ele chamou-se de mentiroso”, contestou.
“E depois, informações que tive, de que a nossa soberania está em aberto na Amazónia. Para conversar ou aceitar qualquer coisa da França, que seja das melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras e daí a gente pode conversar”, acrescentou.
As declarações chegam poucas horas depois de o governo brasileiro, através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Ernesto Araújo, ter recusado o apoio do G7. O presidente brasileiro foi interpelado pelos jornalistas à saída do Palácio da Alvorada e deu o dito por não dito: “Eu falei isso? Eu falei? Jair Bolsonaro falou?”.
Bolsonaro e Macron têm trocado críticas após o líder francês acusar o homólogo de negligenciar a proteção ambiental na Amazónia. Com a deterioração das relações entre ambos, o brasileiro chegou a apoiar um comentário ofensivo à primeira-dama francesa, Brigitte Macron. O presidente francês respondeu então que esperava que “os brasileiros tenham logo um presidente que se comporte à altura” do cargo.
Indagado se pediria desculpas a Brigitte, Bolsonaro disse que não a ofendeu. “Não queiram levar para esse lado, que a questão pessoal e familiar eu não me meto. Eu sei porque falei para o cara não entrar nessa área. Se continuar a pergunta nesse padrão, vai acabar a entrevista, vai acabar a entrevista”, repetiu. “Realmente o jornalismo, vocês não merecem a consideração”, disse.
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