Bónus ilegal à CEO da TAP. PSD diz que “tem que haver consequências políticas”

“Temos que apurar realmente o que aconteceu e está a acontecer na TAP. Quando falamos na gestão da TAP é preciso perceber onde estava o acionista Estado? Como foi possível atirar 3,2 mil milhões de euros para a TAP?”, questionou-se o deputado social-democrata.

Paulo Rios de Almeida, deputado do PSD, reagiu esta sexta-feira à notícia do Jornal Económico sobre o possível carácter ilegal do bónus previsto para a CEO da TAP e considerou que, assim que estiver tudo apurado “tem que haver consequências políticas”.

O Jornal Económico revela, na edição desta sexta-feira, o contrato de Christine Ourmières-Widener: prevê exercício de funções até 2026 e bónus de até três milhões de euros. Mas não chegou a ser ratificado em AG da TAP. O que significa que o contrato será inválido e o pagamento do bónus não será devido.

“Temos que apurar realmente o que aconteceu e está a acontecer na TAP. Quando falamos na gestão da TAP é preciso perceber onde estava o acionista Estado? Como foi possível atirar 3,2 mil milhões de euros para a TAP?”, questionou-se o deputado social-democrata.

No entender de Paulo Rios de Almeida, e já remetendo para a Comissão Parlamentar de Inquérito, “quando estiver tudo apurado tem que haver consequências políticas”, referindo-se ao envolvimento do Estado no que diz respeito à gestão da TAP”.

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“É mesmo uma questão de legalidade e de invalidade. Se num elemento tão importante como este, a administração e o Estado preferiram não a divulgar, é porque a queriam manter secreta e isto só por si é muito grave”. Líder do Chega reagiu esta sexta-feira à manchete do Jornal Económico que revela que o bónus previsto para a CEO da TAP é ilegal.

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