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Bosch vai produzir chips de carboneto de silício para apoiar a eletromobilidade

Decisão surge no seguimento da expansão das fábricas da empresa nas cidades alemãs de Dresden e Reutlingen e de Penang na Malásia em 2022.
2 Dezembro 2021, 16h07

Depois de vários anos de desenvolvimento a Bosch vai finalmente avançar para a produção de semicondutores de potência feitos de carboneto de silício e assim apoiar a eletromobilidade nos automóveis a nível mundial, informa a empresa em comunicado esta quinta-feira, 2 de novembro.

O objetivo passa por futuramente produzir um volume unitário de centenas de milhões destes chips. Para tal, a empresa anunciou no passado mês de outubro a expansão das suas fábricas nas cidades alemãs de Dresden e Reutlingen e de Penang, na Malásia, em 2022, onde vai investir 400 milhões de euros.

A maior parte deste investimento será feito na nova fábrica de Dresden, onde são produzidos chips de 300 milímetros e cuja expansão está programada para o próximo ano.

Já na fábrica de Reutlingen, localizada perto de Estugarda e que também produz chips, a Bosch vai investir um total de 200 milhões de euros, sendo que 50 milhões de euros serão destinados à fabricação de chips e os restantes 150 milhões para a expansão de uma sala limpa com quatro mil m2, a juntar aos atuais 35 mil metros que irá surgir entre 2021 e 2023.

Por sua vez, em Penang, a Bosch irá construir um centro de teste para semicondutores, sendo que a partir de 2023, este espaço vai testar sensores e chips semicondutores acabados.

“O futuro dos semicondutores de carboneto de silício é brilhante. Queremos tornar-nos um líder global na produção de chips de SiC para eletromobilidade”, afirma Harald Kroeger, membro do conselho de administração da Robert Bosch GmbH.

O financiamento para este projeto está a ser feito pelo Ministério Federal Alemão para Assuntos Económicos e Energia (BMWi), como parte do programa ‘Projeto Importante de Microeletrónica de Interesse Comum Europeu’ (IPCEI).

Peter Altmaier, ministro Federal de Assuntos Económicos da Alemanha, salienta que “a produção de semicondutores altamente inovadora da Bosch fortalece o ecossistema microeletrónico na Europa e é mais um passo em direção a uma maior independência neste importante campo da digitalização”.

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