Segundo o presidente do conselho de administração da BP, Bob Dudley, que falava hoje, em Luanda, durante a cerimónia de assinatura de alguns acordos e memorandos com a petrolífera angolana Sonangol, a instituição “conhece muito bem” Angola.
“Na BP conhecemos Angola muito bem. Estamos aqui, neste país, com mais de 25 anos e temos sido um dos maiores contribuintes no setor energético. Já investimos mais de 30 mil milhões de dólares (26 mil milhões de euros) em Angola e Angola significa cerca de 10% da produção global da BP”, disse.
A petrolífera britânica e a estatal angolana Sonangol assinaram, hoje, em Luanda, acordos para investimento do desenvolvimento do campo “Platina”, em águas profundas e de licença de extensão do Bloco 18.
Assinaram também, em cerimónia que teve lugar na sede da Sonangol, memorandos de entendimento sobre um possível acesso adicional e exploração no “offshore” de Angola, assim como uma possível colaboração numa instalação de novos produtos e um terminal de petróleo bruto e instalação de armazenamento em Angola.
Bob Dudley fez saber na ocasião que a instituição que dirige investiu já em Angola mais de 100 milhões de dólares (87 milhões de euros) em projetos sociais, como educação e saúde, e que tem cerca de 87% de trabalhadores angolanos “com perspetivas de crescer até 2020”.
“Temos muito orgulho de sermos um negócio em Angola, mas também global. Temos muitos angolanos a trabalharem na BP em todo o mundo. Queremos que a nossa jornada em Angola continue e é por esse motivo que assinamos hoje os acordos”, adiantou.
Por sua vez, Stephen Wills, presidente regional da BP Angola, indicou que a petrolífera, só no Bloco 31, situado em águas ultraprofundas, está a produzir cerca de 110.000 barris de petróleo por dia.
“Pretendemos, juntamente com a Sonangol e com os nossos parceiros, chegar a acordo para estender também esta licença para que seja possível durante vários anos manter o mesmo nível de produção”, observou.
A BP opera em Angola, há mais de 25 anos, nos Blocos 18, em águas profundas, e 31, em águas ultraprofundas.
É ainda parceira nos Blocos 17 e 18, bem como no projeto de gás Angola LNG, detendo uma quota de 10% do total da produção angolana do crude.
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