A banca está a responder aos pedidos das empresas para fixar as taxas de juro nos créditos. Mas as condições não são tão favoráveis em relação àquelas que conseguiriam ter obtido se o tivessem feito há seis ou 12 meses.
Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), diz, em entrevista ao Jornal Económico, que este é mais um custo que se vem juntar a todos os outros que o tecido empresarial tem agora de suportar, nomeadamente com a escalada dos preços da energia e das matérias-primas. Perante isto, o responsável critica a inação do Banco Português de Fomento, que, segundo o responsável, devia intervir através da concessão de garantias que permitissem mitigar o risco para o sector financeiro, abrindo a porta a condições mais favoráveis para as empresas.
A subida das taxas de juro é um motivo de preocupação para o tecido empresarial?
A subida das taxas de juro é uma realidade inevitável. E é uma realidade que vem agravar aquilo que já é a realidade atual, ou seja, o aumento de custos que todas as empresas tiveram. Perante um cenário destes, e tendo consciência do endividamento que temos nas empresas em Portugal, é natural que haja uma grande preocupação. Esta preocupação torna-se ainda maior quando em Portugal temos uma enorme dependência do sistema bancário.
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