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Brasil quer autonomia para gerir doações à Amazónia

O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, afirmou que, caso o governo federal aceite doações de organismos internacionais e de outros países, a gestão dos recursos e da ajuda material deverá ser feita pelo próprio governo brasileiro.
28 Agosto 2019, 08h59

O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, afirmou que, caso o governo federal aceite doações de organismos internacionais e de outros países, a gestão dos recursos e da ajuda material deverá ser feita pelo próprio governo brasileiro.

“Quaisquer recursos que advêm do exterior, em benefício do combate de queimadas e desflorestação, são bem-vindos, mas gostaria de reforçar que é essencial, de quem venha a promover essa doação, o entendimento de que a governança desses recursos, financeiros ou de reposição de materiais e ferramentas, é do governo brasileiro”, disse Rêgo Barros, aos jornalistas.

Já em nota divulgada no início da semana, o Ministério das Relações Exteriores tinha destacado que países ricos descumpriram acordos sobre financiamento para preservação da Floresta Amazónica. O Itamaraty pede mais engajamento dos países nos acordos já vigentes.

Em Biarritz, os líderes dos países do G7 – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – concordaram em conceder 20 milhões de dólares para ajudar a conter as queimadas na Amazónia, sendo a maior parte do dinheiro para o envio de aeronaves de combate a incêndios florestais.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e os ministros reuniram-se, depois, com governadores da Amazónia Legal, que pediram que o Brasil retome a cooperação internacional que viabilize mais recursos para a região. No encontro, no Palácio do Planalto, foram discutidas as ações de combate às queimadas nas áreas de floresta.

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