A Airbus começou a preparar os clientes e a comunidade internacional para uma possível saída do Reino Unido. A líder mundial na fabricação de aviões comerciais alertou, em comunicado, que pode abandonar o país após o ‘Brexit’ caso não haja um acordo de transição com a União Europeia.
A surpresa é até para a própria empresa, que pôs agora a hipótese de saída do Reino Unido, quando já se passaram mais de dois anos desde o referendo para o ‘divórcio’ e vários meses desde que uma avalanche de bancos e entidades financeiras puseram também um ponto final no romance com o mercado britânico
A Airbus, que emprega cerca de 14 mil trabalhadores em 25 locais de ‘Terras de Sua Majestade’, assegurou que, apesar de entender que o processo político ainda vai continuar, procurou mostrar as suas preocupações com o negócio, mas sem sucesso.
De acordo com as palavras de Tom Williams, Chief Operating Officer da Airbus, “em qualquer cenário, o Brexit tem graves consequências negativas para a indústria aeroespacial do Reino Unido e para a Airbus em particular”. “Portanto, medidas imediatas de atenuação precisariam de ser aceleradas”, explicou. O responsável da fabricante sediada em França resumiu a decisão: “Simplificando, um cenário de “no deal” ameaça diretamente o futuro da Airbus no Reino Unido”.
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— Airbus (@Airbus) June 19, 2018
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