A primeira-ministra britânica, Theresa May, terá estado sozinha no gabinete pessoal para planear a redução da imigração líquida para menos de 100 mil migrantes por ano, um objetivo que foi inicialmente estipulado por David Cameron, noticia o The Independent.
A imprensa do Reino Unido refere que esteve em cima da mesa o valor de 273 mil migrantes por ano. “A primeira-ministra precisa de ouvir o argumento de todos aqueles que estão do seu próprio lado e que acreditam piamente que a margem estabelecida é economicamente prejudicial e inatingível. No seu programa, ela deve fazer a coisa certa e deixar de parte esse objetivo”, explica ao diário do Reino Unido o grupo pró-União Europeia Open Britain.
A lutar por uma “Grã-Bretanha Aberta”, que permaneça no mercado único, os ativistas em causa estão a levar a cabo uma campanha que tem como intuito fazer um apelo de última hora à primeira-ministra para que esta abandone a medida estabelecida no programa eleitoral do Partido Conservador.
“Está a ficar cada vez mais evidente que, no que diz respeito a ficar de portas fechadas, há apenas um ministro conservador que pensa que este limite de migração de ‘centenas de milhares’ é uma boa ideia”, critica Peter Kyle, um dos responsáveis pelo Open Britain.
No dia 8 de maio, a um mês das eleições gerais do Reino Unido, Theresa May comprometeu-se a incluir dentro do programa eleitoral do Partido Conservador de 2017 o compromisso de reduzir a imigração a “dezenas de milhares” de pessoas. Durante um discurso feito em Londres, a líder destacou a importância de atingir esse objetivo, por causa da pressão que a imigração acrescentou aos serviços públicos do Reino Unido.
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