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Brigadas Covid-19 da Segurança Social intervieram em 40 surtos em lares, segundo ministra

As equipas de intervenção rápida criadas pela Segurança Social para reforçar os meios humanos dos lares em casos de surtos já atuaram em 40 casos, disse esta sexta-feira a ministra da tutela.
23 Outubro 2020, 20h22

As brigadas de intervenção rápida são constituídas por cerca de 410 profissionais e atuaram em 40 situações, disse à agência Lusa Ana Mendes Godinho, que participava numa ação de sensibilização do Exército num lar da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.

A governante frisou que são brigadas de intervenção rápida para responder a surtos quando há incapacidade de resposta dos lares por falta de recursos humanos.

Questionada sobre se tem sido necessário reforçar essas equipas em alguns distritos, a ministra da Solidariedade e Segurança Social respondeu que “a avaliação é permanente em função das necessidades e das diferentes situações no país” e é feita em conjunto com a Cruz Vermelha Portuguesa.

As Forças Armadas realizaram até hoje 364 ações de sensibilização dirigidas a funcionários de lares para prevenção e combate à Covid-19, e ainda vão percorrer todas as estruturas residenciais para idosos, garantiu hoje em Torres Vedras o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.

“Houve situações em que não se aplicaram as boas normas de utilização e houve surtos. Portanto, estamos a contribuir para que os riscos sejam conhecidos e que se façam ações precoces para evitar surtos nos lares”, frisou o ministro.

Tratam-se de ações presenciais que visam demonstrar e sensibilizar para as boas práticas relacionadas com cuidados gerais, pessoais e na instituição a adotar, utilização de equipamentos de proteção individual, limpezas e desinfeções e circuitos a implementar, com o objetivo de contribuírem para a segurança de auxiliares, utentes e funcionários.

Além das atividades presenciais, o ministro explicou que as ações são complementadas com formação “online”.

As ações contam com a participação de especialistas de saúde militar multidisciplinares, desde médicos, enfermeiros e farmacêuticos, estando constituídas cerca de 130 equipas do Exército, cinco da Marinha e quatro da Força Aérea.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, de acordo com um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.276 pessoas dos 112.440 casos de infeção confirmados, segundo o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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