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Britânicos que residem na União Europeia em risco de ficarem sem conta bancária no Reino Unido

Bancos como o Lloyd’s e o Barclays já notificaram alguns clientes de retalho avisando-os de que vão ficar sem contas bancárias antes ou quando acabar o período de transição do Brexit, que ocorre no dia 31 de dezembro.
21 Setembro 2020, 18h12

Os britânicos que residem em países da União Europeia estão em risco de ficarem sem contas bancárias no Reino Unido se as negociações para o pós-Brexit não chegarem a bom porto.

Segundo jornal britânico “The Guardian“, bancos como o Lloyd’s e o Barclays já notificaram alguns clientes de retalho avisando-os de que vão ficar sem contas bancárias antes ou quando acabar o período de transição do Brexit, que ocorre no dia 31 de dezembro.

A mesma publicação, o Lloyd’s, liderado por António Horta Osório já contactou 13 mil clientes residentes na Holanda, Eslováquia, Alemanha, Irlanda e Portugal, pedindo que encontrem alternativas porque a instituição financeira deixará de lhes poder prestar serviços bancários.

Atualmente, os bancos britânicos podem operar na Espaço Económico Europeu, que estabelece um quadro regulatório idêntico para os países membros, através do mecanismo conhecido por “passporting”.

No entanto, este mecanismo expira no final do ano e, embora o Reino Unido tenha legislação que permite aos bancos da União Europeia de operarem em solo britânico, a União Europeia não adotou legislação semelhante.

Caso as negociações entre a União Europeia e o Reino Unido não evoluam favoravelmente, as instituições financeiras britânicas terão de reger-se por regras dos países europeus, que variam de país para país.

Na semana passada, por exemplo, o regulador bancário holandês confirmou que os bancos britânicos vão deixar de poder fornecer contas-correntes ou contas-poupança aos clientes de retalho na Holanda.

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