A Rússia libertou esta quinta-feira a basquetebolista norte-americana Brittney Griner, numa troca de prisioneiros que envolveu também o negociante de armas Viktor Bout, mais conhecido como “comerciante da morte”, que esteve preso nos EUA durante 12 anos, segundo relata o “The Guardian”.
Griner foi detida em fevereiro, após ser encontrada na posse de substâncias ilícitas. Em agosto, foi condenada a nove anos de prisão e esteve presa desde então, só agora sendo libertada. O presidente dos EUA, Joe Biden, fez da libertação da atleta uma das suas causas e mostrou-se satisfeito com os mais recentes acontecimentos.
“Está a salvo, está num avião e está a caminho de casa, depois de ter sido injustamente detida e mantida em circunstâncias intoleráveis”, sublinhou Biden. Ainda assim, o chefe de estado mostrou-se descontente por a troca de prisioneiros não incluir também Paul Whelan, que em dezembro de 2018 foi condenado por espionagem. O governo norte-americano e a família refutam tais alegações.
A mulher de Griner, Cherelle, surgiu em frente às câmaras juntamente com Joe Biden e a vice-presidente, Kamala Harris e mostrou-se “emocionada”.
Griner é jogadora de basquetebol, modalidade na qual ganhou duas medalhas olímpicas.