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Burla envolve presépios de Maria Cavaco Silva

O ex-diretor do Museu da Presidência da República é acusado pelo Ministério Público de ter desviado móveis e obras de arte do Palácio de Belém.
20 Maio 2018, 09h44

A procuradora do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa acusou esta semana Diogo Gaspar, ex-diretor do Museu da Presidência da República de 42 crimes, entre os quais, abuso de poder, tráfico de influência e branqueamento de capitais. Em causa estão o desvio de móveis e obras de arte do Palácio de Belém e terá, inclusive, alugado a coleção de presépios de Maria Cavaco Silva por 30 mil euros, noticia este domingo o jornal Público.
O historiador, segundo o Ministério Público, terá vendido mesmo cerca de uma dúzia de peças a autarquias, embaixadas e outros organismos oficiais. Diogo Gaspar está a ser investigado desde 2015 em consequência de uma denúncia no Ministério público, tendo sido detido pela Polícia judiciária em 2016, no âmbito da “Operação Cavaleiro”, uma referência aos vários títulos honoríficos concedidos ao historiador.
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