Metade dos estudantes estão em burnout e um em cada três toma medicação devido aos estudos, conclui um estudo desenvolvido por João Marôco e Hugo Assunção, investigadores do William James Center for Research, ISPA – Instituto Universitário, junto dos estudantes universitários portugueses.
A medicação tomada pelos alunos tem como principal finalidade: o alívio de sintomas de ansiedade; problemas de desempenho, problemas de sono e sintomas de depressão.
Segundo o estudo, os distritos com níveis médios de burnout mais elevados localizam-se no centro e norte de Portugal, junto à zona litoral, em áreas com maior densidade populacional.
O estudo conclui que existem diferenças significativas entre as áreas de estudo, sendo as ciências biológicas e as ciências exatas as que apresentam os níveis mais elevados de burnout.
Os investigadores apontam para a necessidade urgente de intervir no contexto universitário, no sentido de prevenir o burnout. “Esta prevenção poderá ser feita através do ajuste do trabalho académico à realidade e contexto social e económico dos estudantes, e através do apoio profissional ao estudo e à saúde mental dos estudantes”, adiantam.
O burnout académico designa uma síndrome psicológica caracterizada por elevada exaustão emocional, elevada descrença relativamente à utilidade dos estudos e elevada ineficácia académica.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com