A seleção não foi simples. Tanto no campo interno como no externo, os últimos doze meses (e os primeiros do Jornal Económico) trouxeram uma agenda cheia e quase sempre surpreendente.
Na economia, o Governo e a oposição estiveram, no entanto, de acordo sobre só um ponto – os resultados positivos não foram surpresa. O Executivo de António Costa afirma que são consequência do caminho escolhido enquanto a oposição diz que são fruto do rigor que o Governo anterior impôs.
O estado de graça da equipa de António Costa foi interrompido, no entanto, pelas críticas sobre como lidou com a tragédia de Pedrógão Grande, o assalto em Tancos e o caso Galpgate.
A WebSummit e a visita do Papa Francisco foram sucessos, provando que o país tem capacidade para organizar eventos de grande escala.
Na Europa, Emmannuel Macron fez o continente respirar de alívio face à ameaça de Marine Le Pen em França. Quase a sair da Europa, mas com negociações duras pela frente, a jogada política da primeira-ministra britânica falhou, mas Theresa May conseguiu manter-se no poder.
Nos EUA, a chegada de Donald Trump à Casa Branca foi só o início da surpresa, com o novo presidente a chocar o mundo frequentemente com decisões e declarações intempestivas.
A surpresa é o fator empregue pelo Daesh nos atentados que foram notícia pelas piores razões em cidades europeias como Manchester, Londres, Berlim e Barcelona.
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