O preço dos bens alimentares ainda não pararam de aumentar e o cabaz alimentar de bens essenciais passou a custar 234,84 euros a 15 de março, um aumento de 27,89%, em relação a 23 de fevereiro de 2022 e 22,58% em relação a 16 de março de 2022. Isto significa que aumentou 51,21 euros em relação a fevereiro do ano anterior e 43,26 euros face ao período homólogo.
Estes são os novos dados recolhidos pela Deco Proteste junto de 63 produtos alimentares essenciais. “As categorias das frutas e dos legumes e do peixe são as que viram o seu preço aumentar”, conclui.
Na última semana (8 a 15 de março), o bacalhau (+15%), o café torrado moído (+14%) e as massas espirais (+12%) foram os três produtos que verificaram os maiores aumentos. Enquanto em termos anuais, a couve-coração foi o produto que mais viu o preço crescer, em 123%, para 2,31 euros por quilo, sendo que o arroz carolino subiu 85% (+0,97 euros) com uma embalagem a custar 2,11 euros.
Desde a véspera do início da guerra na Ucrânia e 15 de março de 2023 (pouco mais de um ano), uma cesta com 14 frutas e legumes sofreu um aumento de 32,33%, num aumento de 7,63 euros. Se há um ano era possível comprar estes produtos por 23,60 euros, hoje é preciso quase mais dez euros (31,24 euros) para adquirir a mesma cesta.
Já o peixe aumentou 29,66%. “Comprar um quilo de carapau, salmão, pescada, robalo, bacalhau graúdo, dourada, peixe-espada-preto e perca pode representar uma despesa de 78,20 euros, mais 17,89 euros do que há um ano”, denuncia.