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Caixa BI vê Sonae Capital a registar prejuízo para 2017, devido a comparação desfavorável

A comparação desfavorável com o ano anterior, quando a Sonae Capital registou vendas elevadas no Troia Resort e ganhos não-recorrentes com alienações de concessões rodoviárias, leva o banco de investimento a prever um prejuízo de 3,4 milhões de euros. Os negócios de ‘Fitness’ e de Energia deverão demonstrar notas positivas.
1 Março 2018, 07h30

O resultado da Sonae Capital terá passado de um lucro líquido de 18,6 milhões de euros em 2016 para um prejuízo de 3,4 milhões no ano passado, segundo as estimativas do Caixa Banco de Investimento (BI). A explicação pela queda reside numa comparação desfavorável, pois em 2016 a empresa tinha beneficiado de vendas acima do esperado no Tróia Resort e de ganhos não-recorrentes com alienações de ativos.

A empresa apresenta os números esta sexta-feira, 2 de março, após o fecho do mercado.

“De uma forma geral antecipamos que os resultados de 2017 sejam negativos a nível do resultado líquido, pressionados pelo menor EBITDA”, explicou o Caixa BI.

“Salientamos uma vez mais que em 2016 a Sonae Capital vendeu as UNOP’s 7/8/9 do Troia Resort por 50 milhões de euros  e que encaixou 43 milhões  não recorrentes com a venda da Norscut e da Operscut”, acrescentou.

As receitas operacionais terão descido 20% para 187,4 milhões de euros, castigadas principalmente por uma redução das receitas do Troia Resort, na mesma proporção e para perto de 25 milhões.

O EBITDA – resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização – é previsto tombar 37% para 19,1 milhões de euros, também prejudicado pela base de comparação do ano anterior.

Pela positiva, destaca-se a performance das receitas e do EBITDA dos segmentos de Fitness e Energia a crescerem a dois dígitos durante o ano de 2017, concluiu o Caixa BI.

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