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Calçado português é um sucesso: Exportações atingem novo máximo histórico

Também as exportações de têxteis e vestuário registaram um crescimento de 5% em 2016, ultrapassando largamente as expectativas de vendas para o exterior da Associação Têxtil e Vestuário.
  • Paulo Whitaker/REUTERS
9 Fevereiro 2017, 19h48

As exportações de calçado em Portugal atingiram um novo máximo histórico, tendo crescido 3,2% face ao ano passado, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pela associação do setor (APICCAPS).

Desde 2009, o número de vendas de calçado nos mercados externos já aumentou mais de 55%, com especial incidência no mercado chinês, norte-americano e europeu.

No total foram exportados mais de 81 milhões de pares de calçado, num total de 1,923 mil milhões de euros. Este terá sido o “sétimo ano consecutivo de crescimento das vendas nos mercados externos”, afirma a APICCAPS.

Dada a aposta “sem precedentes nos mercados internacionais”, Portugal exporta nos dias de hoje mais de 95% do que produz. Além da Europa, entre os principais compradores do calçado português que registaram taxas de crescimento mais elevadas estão a China (3108%), Emirados Árabes Unidos (608%), Estados Unidos (461%), Austrália (363%) e Polónia (295%).

À exceção do Reino Unido, “as exportações portuguesas de calçado estão a aumentar, desde 2010, para todos os 20 principais mercados do calçado português”, sublinha a associação do setor do calçado.

Também as exportações de têxteis e vestuário registaram um crescimento de 5% em 2016, ultrapassando as expectativas de exportação da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP). No total foram faturados pelo setor 5.063 milhões de euros em vendas para o exterior.

Em comunicado, a ATP refere que o valor foi alcançado graças ao “forte dinamismo que a indústria tem revelado nos últimos anos, assumindo-se como referência modelo para a economia nacional”.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que as exportações portuguesas aumentaram 0,9%, ao passo que as importações se fixaram nos 1,2%. O défice comercial subiu em 2016 para 281 milhões de euros.

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