A China Three Gorges (CTG) e os reguladores estão a fazer o que lhes compete quanto à OPA lançada sobre a EDP-Energias de Portugal , estando a ser feitos os ‘filings’ em diferentes países, disse o CEO da EDP , frisando que os calendários da operação não estavam dependentes da visita do presidente Xi a Portugal.
“Quer a CTG, quer os reguladores estão a fazer aquilo que lhes compete”, disse António Mexia, numa conferência que antecede a visita do Presidente Chinês Xi Jinping a Portugal, citado pela agência Reuters.
Mexia que a calendário das autorizações de reguladores não está dependente da visita do presidente Xi Jinping, referindo: “esse processo tem uma maturidade que nunca foi suposto ter resultados até dezembro”.
“Não se esperava nada de muito especial (relacionada com a visita) e as coisas estão a seguir exactamente o seu caminho. Isto não é políticamente a resposta mais correcta, mas é a verdade”, afirmou. “Os filings estão a ser feitos nos diferentes países, na Europa e nos EUA. Faltam alguns, mas já estava previsto”.
António Mexia disse aos jornalistas que este “é um processo inevitavelmente longo porque são muitos países, muitas autorizações e questões em particular na Europa e EUA, que exigem muito trabalho por parte do oferente e dos reguladores”.
“Por isso, (o resultado da operação) será algures em 2019, com certeza”, disse, destacando que o balanço da CTG no capital da EDP desde há seis anos, quando os mercados estavam fechados, “é bastante positivo, trouxe músculo há companhia”.
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