Foi aprovado pela maioria Funchal Sempre À Frente a cobertura, por parte da Câmara Municipal do Funchal, do défice da empresa municipal Frente MarFunchal, referente a 2021, um valor de 580 mil euros a serem transferidos ainda este mês.
Após a reunião de Câmara desta quinta-feira, 12 de março, a vice-presidente da CMF, Cristina Pedra, garantiu aos jornalistas que é prioridade a manutenção do funcionamento da empresa municipal, lembrando ainda que o actual executivo municipal, mal entrou em funções, teve de efetuar “um pagamento de um milhão de euros” à Frente Mar.
Assim, a aposta da autarquia é “manter e não encerrar a Frente MarFunchal, manter e garantir a continuidade dos postos de trabalho, dar condições, com os investimentos”, que estão a ser feitos, para que a população e turistas possam usufruir dos complexos balneares “com as maiores condições de qualidade”, afiança a autarca, reforçando que “connosco, a Frente MarFunchal continua” com uma “melhor gestão”.
Foi também deliberado na reunião de Câmara um reforço no apoio à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Madeira em 10%, passando agora a 110 mil euros. Nesta questão Cristina Pedra questionou ainda a legitimidade da abstenção da oposição, já que em causa estão serviços de proteção civil e emergência que devem ser apoiados “sem qualquer relutância”, vincou.
A terceira deliberação da Reunião de Câmara do Funchal foi a aprovação da abertura de concurso público para a aquisição de três viaturas pesadas de lavagem de ruas e túneis para o Departamento de Ambiente, no valor de 600 mil euros. A vice-presidente da CMF destacou neste âmbito “a continuidade do investimento público” posto em prática por esta autarquia.
A autarquia do Funchal respondeu ainda a acusações da oposição sobre a fiscalização que a empresa municipal Frente MarFunchal efetua sobre os estacionamentos nos parquímetros. Cristina Pedra salientou que a empresa municipal “tem capacidade de fiscalização, está certificada para fiscalizar os parcómetros”, algo que já acontecia com o executivo anterior.
Agora, a autarquia está “a aguardar” a adaptação da legislação nacional, que deverá ser feita via decreto legislativo regional, explicou a autarca, para assim a CMF “possa autuar as contraordenações junto dos munícipes”. Contudo, o objetivo da autarquia “não é angariar multas”, esclareceu, mas sim, “através da fiscalização” garantir a correta utilização dos parquímetros e promover a «mobilidade» dos estacionamentos, dando, assim, “condições a outros munícipes para poderem estacionar”.
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