A Câmara Municipal do Funchal vai alocar 180 mil euros para a realização de obras de manutenção nos bairros sociais. As intervenções incluem essencialmente a reparações em moradias e os conjuntos habitacionais a serem beneficiados em caso de necessidade representam um total de 1183 fogos, acrescenta a autarquia.
“são investimentos constantes e intencionais, com vista a manter-se a qualidade habitacional nos vários empreendimentos sociais da CMF, geridos pela empresa municipal SocioHabitaFunchal. Não importa apenas construir novo, mas necessariamente cuidar do que já existe e garantir as melhores condições de habitabilidade possíveis aos utentes dos nossos bairros. Essa é uma preocupação que temos conservado desde que o atual Executivo se encontra em funções”, explicou Miguel Gouveia, presidente da Câmara Municipal do Funchal.
O autarca referiu que neste mandato a habitação social tem tido “uma preponderância específica” na ação do executivo camarária, “evidenciando-se, para além das empreitadas anuais da manutenção, a histórica conclusão do projeto Amianto Zero, no final do ano passado, que erradicou o amianto ainda existente no parque habitacional do Município, com a construção de 66 novos fogos, na Quinta Falcão, em Santo António, e nos Viveiros, em São Pedro, num investimento global de cerca de cinco milhões de euros”.
Para este ano a autarquia prevê realizar reparações em interiores de apartamentos de vários inquilinos da SocioHabitaFunchal, “melhorando as condições de habitabilidade e de adaptação a dificuldades de mobilidade, assim como incluem intervenções nas coberturas dos prédios, nas zonas comuns exteriores e interiores, e na iluminação externa dos diferentes conjuntos habitacionais. Serão consideradas, igualmente, nesta empreitada reparações consideradas urgentes, e que envolvam derrames de água, de esgotos, segurança com redes elétricas, interdição da utilização das instalações ou fogos, e as que possam constituir perigo eminente de vida para as pessoas ou perda de bens”.
O autarca disse ainda que estas intervenções de manutenção e reabilitação, que são feitas ao longo de todo o ano, são também “resultado de uma grande proximidade entre os nossos munícipes e os funcionários municipais, que estão permanentemente no terreno”. Miguel Gouveia considera que a “promoção do desenvolvimento social da comunidade faz-se, aliás, de muitas formas, cabendo-nos salvaguardar sempre o bem-estar dos nossos utentes, porque o direito à habitação é uma questão de dignidade. Neste domínio, os nossos centros comunitários têm um papel complementar fundamental, tal como se tem verificado também durante esta crise”.
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