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Candidato acusa bastonária de usar Ordem para fazer campanha

Num comunicado a que o Jornal Económico teve acesso, Guilherme Figueiredo defende que aquilo que se passa com a candidatura de Elina Fraga é um “verdadeiro escândalo mergulhado no mais séptico silêncio”.
19 Setembro 2016, 18h18

O advogado Guilherme Figueiredo, que se candidata à liderança da Ordem, acusa a actual bastonária Elina Fraga de fazer campanha para a sua reeleição com a realização de um “sem número” de colóquios e outros eventos públicos.

“Sem enunciar o que foram estes quase três anos de omissão, ou acção desadequada, deficiente ou mesmo ziguezagueante por parte da Senhora Bastonária e do Conselho Geral sobre matérias importantes com consequências graves para os Advogados – como, por exemplo, para os actos próprios dos advogados, sobre as diversas reformas legislativas e sobre o novo regulamento da Caixa de Previdência -, assiste-se agora a um sem número de comunicados, colóquios, jornadas, congressos, conferências, por todo o país, continente e ilhas, organizadas pelo Conselho Geral e, também, pelos institutos que passaram a ocupar, contra o nosso Estatuto, as competências próprias dos Conselhos Regionais e das Delegações, num cortejo de viagens, passeios e festas, cujos custos tampouco estão orçamentados”, refere o candidato.

“Estas iniciativas são, neste período de pré-campanha e de campanha eleitoral para os órgãos da Ordem, verdadeiras acções da candidatura da Candidata Sr.ª Dr.ª Elina Fraga, com a gravidade de assim utilizar não só os meios da Ordem para esse fim (o pessoal, as instalações, o boletim), mas, também, os meios financeiros que tiveram origem única nas quotas que os Advogados pagam, designadamente pelos Advogados inscritos para o patrocínio judiciário, no âmbito do acesso ao direito”, acusa Guilherme Figueiredo.

 

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